Nova Olímpia

Com uma área de 1.327,266 km² e 16.352 habitantes (IBGE, Censo 2022), o município está inserido por completo no bioma Amazônico. Localizado no sudoeste mato-grossense, na microrregião de Tangará da Serra, está a 205 km da capital do Estado, Cuiabá. Nova Olímpia faz divisa com os municípios de Barra do Bugres, Tangará da Serra, Nova Maringá e Brasnorte.

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A economia de Nova Olímpia é impulsionada principalmente pelo agronegócio, com forte ênfase na produção de cana-de-açúcar, arroz, milho e feijão, além da pecuária. A região se destaca pela presença de uma biorefinaria que produz etanol, açúcares e bioenergia, transformando resíduos da cana-de-açúcar em bioprodutos, o que diversificou sua economia além da monocultura. A agricultura familiar também é um segmento de destaque e contribui com a merenda escolar do município.

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O município encontra-se inserido na região da Bacia Hidrográfica do Rio Sepotuba, que é uma das principais contribuintes do rio Paraguai e possui grande importância no contexto do Arco das Nascentes do Pantanal.

Os principais cursos d’água existentes no município são o Rio Branco, Bracinho, Mineiro, Lambari, São João, Taquara, Jacu, Riozinho, Angelim, Tarumã e o Sepotuba. Conforme dados da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Defesa Civil, os córregos Mineiro e Gaúcho estão em processo de assoreamento, enquanto o São João encontra-se totalmente assoreado, necessitando assim de medidas emergenciais de Recuperação destes (PMSB, 2017).

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O sistema de Abastecimento de Água da área urbana do município é por meio de captação superficial no córrego mineiro, através da construção de uma barragem de acumulação. O motivo por optarem por este manancial superficial em Nova Olímpia se deve ao fato de ser desfavorável à exploração por captações subterrâneas em poços tubulares que não possuem vazão suficiente para atendimento da demanda de abastecimento público da população e também pelas características desta água, que apresenta dureza, cor e sabor acentuados (PMSB, 2017).

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O sistema de esgotamento sanitário de Nova Olímpia é bastante deficitário. Não há rede coletora de esgoto, existe somente o sistema de esgotamento sanitário individual caracterizado como fossas sépticas e sumidouros, fossas negras ou rudimentares, sendo que alguns sistemas também apresentam filtro anaeróbio.

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O sistema de esgotamento sanitário da área urbana está na responsabilidade do Departamento de Água e Esgoto do município, no entanto ainda não foi iniciada a prestação dos serviços, uma vez que a prefeitura não disponibilizou a área para a execução do tratamento do esgoto.

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Assim como ocorre na zona urbana, a área rural não possui rede coletora de esgoto (sistema separador absoluto), existindo somente o sistema de disposição do esgoto sanitário individual caracterizado como fossas sépticas e sumidouros ou fossas negras ou rudimentares (PMSB, 2017).